12.4.08

EXPOSIÇÃO GALERIA ADAMASTOR (foto 1)

"Artes Contemporâneas de Portugal, Brasil e Itália"

1 comentário:

Anónimo disse...

Deveriam ver este Artista Português da escola Francesa dos Anos 80.
Joaquim António Gonçalves Borregana dito Kim Prisu.
Nasceu em 1962, em Portugal, na Aldeia da Dona, Distrito da Guarda.



Nos anos 80, em Paris, Kim Prisu e Quim P. (Joaquim Pereira) dão origem ao conceito Nuklé-Art: «adquirir os argumentos e as conjunturas da civilização das imagens que agem como encanto nas multidões, desviadas dos médias, das artes da banda desenhada, do cinema, da iconografia popular e religiosa e reinventá-las no seu próprio mundo de sensibilidade e emotividade ou colectivamente em conjuntura com o meio ambiente…»

Nuklé-Art actua num conceito de arte total, em liberdade de criação.

Em 1984, K. Prisu configura com Kriki (Cristian Vallée) e Paul Etherno o grupo “NUKLÉ ART”. O “Nuklé-Art” numa vaga puériliste: “arte no sentido mais simples”, são levados pelas correntes da “Figuração livre, Medias Peintre, Computer Art”, das quais a crítica Francesa diz que são pioneiros.

Artista plástico de “atelier”, Kim Prisu e os “Nuklé-Art”, para tornarem conhecida a sua Arte, começaram por instalar obras na rua, no metro… que se assimilaram com as dos grafiteiros.

Arte, em lugares oficiais, ou mesmo fora dos locais convencionais, arte para todos.

De 1984 a 1987, “Nuklé-Art” existiu em grupo estruturado em zapping oferecida a uma constante metamorfose.

Em 1986 “Maitre Binoche e Godeau” com o leilão “les jeunes débararquent” levou a geração dos anos 80 para o mercado oficial, facultando a entrada em galerias de arte: “galerie du jour, Agnes B, galeria “Jean Marc Patras, Anne Rouff”, galeria J.P. Christophe na avenida Matignon, galeria Sanguine”…

Realizou exposições pessoais e colectivas onde também estiveram obras do J. M. Basquias, Keith Haring, R. Combas, H. Dirosa, Bazooka, Olívia TV Clavel, os Irmãos Ripoulin, Francky Boy, Speedy Graphito, os VLP, Nuklé-Art, Capitain Caverne, Yvon Taillandier, Placide e Muzo, Frédéric Voisin, Paëlla Chimicos, banlieue banlieue, Jérôme Mesnager, Blek, Marie Roufet ou Gérard Zlotrykamien”.

Em 1990, foi convidado pelo artista plástico Hervé Morlay dito VR e pela galeria “East Side Gallery-GDR-“ de Berlim, para pintar sobre a parede na parte oriental.

Em 1989, Kim Prisou criou o espírito Nuklé-Art. Começa o seu primeiro projecto em Portugal em parceria com A. L. Tony (António Pinheiro Leitão), fazer uma Aldeia Cultural, na Aldeia da Dona, sem limites de tempo. Hoje, podem se ver várias esculturas e mobiliário de sinalética ligadas à memória cultural do sítio onde estão erguidas.

Só em 1994 é que o Kim, por intermédio de um coleccionador Suíço e da galeria de arte “Christophe”, apresenta pela primeira vez o seu trabalho “Clube Arte 50”, em Lisboa.

Em 1996, Kim Prisu regressa a Portugal, recomeça um novo percurso na vida artística e expõe em vários sítios: Guarda, bienal de Coruche, bienal do Avante, Palmela, Setúbal, Alhos Vedros…

Continua no mesmo conceito de arte total com o Mundo dos Inteiros que criou em 2003, conjuntamente com António Xavier e Paulo Proença, Sebastião Maresia, Rui Malo, espinalMedula , com os quais faz poesia performances, pintura e também colaborou com Américo Rodrigues e o teatro Aquilo.

Discorre em “Sons et lumières Vidéomatik no Centre Pompidou” na fibra da inter-planeta.